terça-feira, 19 de novembro de 2013

Luiz Pizzamiglio, 41 anos de botonismo

Luiz Pizzamiglio, abraça seu filho, Daniel, tricolores que amam o futebol de mesa.

Uma trajetória imaculada no botonismo nacional tem Luiz Pizzamiglio, um dos grandes incentivadores do futebol de mesa nacional. Lá se vão 41 anos, dedicados ao nosso amado desporto. Nesse tempo, muitas conquistas, algumas derrotas, grandes amigos e uma História rica, dentro e fora das mesas. O PEnoFutmesa, traz a vocês uma matéria especial com Pizza Pai, como é chamado nosso simpático botonista do Sul, voltando a série que mostra destaques do futmesa.

Mega-clássico: Sambaquy (Internacional) x Luiz Pizzamiglio (Santa Cruz).

PEnoFutmesa - Quando você iniciou-se no futebol de mesa da regra 1 toque?
Luiz Pizzamiglio - Comecei a jogar em 1972, sempre com a regra de 1 toque.

O Santa Cruz de Pizza Pai, antes de clássico contra o Manchester United.

PEF - Você, na Academia FM, é o único a envergar as cores do Santa Cruz. Qual sua identificação com o time nordestino?
Pizzamiglio - Sim, sou o único. É o meu time do coração do Nordeste e do Brasil. Também torço por Vasco e Caxias. A História começou em 1975, quando eu ainda jogava com o Vasco, mas buscava um time Tricolor para fazer um time e me identifiquei com o Santinha. E , desde então, jogo com ele.

PEF - Quais são seus fabricantes de times?
Pizzamiglio - Meus times foram fabricados por Miltinho (BA), Manoel (RS) e Edmilson (BA).

Momento de descontração entre os botonistas Chambinho e Pizza Pai.

PEF - Qual seu estilo de jogo?
Pizzamiglio - Meu estilo de jogo é muito técnico, sempre procurando por lançamentos. Sem cavadas. Ainda jogo de palheta (redonda). Agora é que estou procurando uma adaptação para a régua, pois é desigual jogar de palheta com os que só jogam de régua.

Pizzamiglio, ao lado de Gularte, com troféus da Taça da República.

PEF - Para você, quais seus principais títulos?
Pizzamiglio - Fui 10 vezes campeão de Caxiense. Também fui campeão do torneio Inter 70 anos, que foi um mini-Brasileiro. Fui campeão gaúcho sênior experimental e vice-campeão Brasileiro Sul master.

Pizza Pai joga contra o Grêmio de Oliveira.

PEF - Quais suas expectativas para o Brasileirão em Caiobá (PR)?
Pizzamiglio - Irei participar na condição de coadjuvante. Tenho como favoritos para conquistar o especial, os baianos e gaúchos. No sênior, os baianos são melhores. No master, meu favorito é Carlos Alberto (PE), joga muito.

Daniel Pizzamiglio, o Pizza Filho, envergando o manto Tricolor, ao lado de Daniel Maciel.

PEF - Parabéns por ter feito seu filho seguir seu caminho no botonismo. Mas, ao seu ver, qual a postura das agremiações para conseguir mais adeptos ?
Pizzamiglio - Devemos incentivar mais a molecada. Devemos participar mais de integrações e ajudando na logística, pois é um esporte que requer uma certa independência financeira.

PEF - Como você vê o atual momento do futebol de mesa em suas várias modalidades?
Pizzamiglio - Vem crescendo cada vez mais. Crescendo em adeptos e em capacidade técnica dos participantes, em razão do advento da régua e da sofisticação dos botões.

Pizzamiglio em ação com seu Santinha. Ele não joga, dá show.

PEF - Qual o seu jogo dos sonhos? E o seu pesadelo?
Pizzamiglio - O jogo que eu nunca esqueço, foi participando do Campeonato Alagoano, pois naquela época eu residia em Maceió. Precisava ganhar para poder decidir o título. No primeiro tempo, perdia por 3x0. O adversário fazia festa em cada gol. O destino quis que, no segundo tempo, eu virasse o jogo para 4x3, com meu adversário ficando totalmente mudo. Meu pesadelo foi o Brasileiro de 1979, no Rio de Janeiro, quando perdi nos pênaltis a classificação apra ficar entre os quatro melhore botonistas do Brasil.

PEF - Quem manda melhor, Pizza Pai ou Pizza Filho (Daniel, filho de Pizzamiglio)?
Pizzamiglio - Não preciso nem pensar, Pizza Filho.




2 comentários:

  1. Correção: O pesadelo do Pizza Pai foi em 1978, Brasileiro do Rio de Janeiro. Em 1979 foi realizado em Vitória (ES).
    Grande figura humana e um enorme botonista. E da Velha Guarda.
    Abraços
    Sambaquy

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  2. Olá, Sambaquy, preciso muitíssimo conversar com você, amigo botonista. Sobre a matéria e a data em questão, recebi a informação do próprio Pizza Pai. Mas posso ter confundido, pois você é a memória viva do nosso desporto. Estou tentando falar com Pizza Pai para retificar, ok? abçs

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