sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Análise da Taça de Prata Pernambuco


À véspera de mais uma competição envolvendo os botonistas da regra brasileira, sediados em Pernambuco, trazemos as análises dos competidores que disputarão as taças de Prata e Bronze. Antes, informamos, com grande pesar, que Jorge Nogueira (B. Dortmond), Turene (Íbis), Humberto (AGA) e Aluizinho (Santa Cruz), não participarão da competição. Uma pena. Sobre as análises, um atrevimento nosso, diga-se. Não detemos a verdade absoluta, apenas uma visão crítica dos colegas. Que ninguém fique chateadinho, é tudo brincadeira.

Grupo A: Marcelo Catenaccio (Napoli), Josafá (Náutico) e Augusto (Botafogo)

Esse grupo vai dar o que falar. São três maneiras completamente diferentes de se jogar o futmesa. Marcelo, é botonista clássico, mescla com propriedade, jogadas com pente e unha. O ponto forte é a defesa, mas não se pode dar bobeira com ele lá no ataque. É o favorito a sair em primeiro lugar.

O Napoli, de Marcelo Catenaccio, tá virado feito o raio da silibrina, e entra com força na disputa.

Josafá, vem progredindo a olhos vistos. Pena que decidiu intensificar os treinos apenas no final da temporada. Tem acertado bons chutes de longa distância, mas ainda vai em bolas que não são prioridades. Está de olho na Taça de Prata, porém , o objetivo maior, é o bicampeonato do Benão, que será disputado em Aliança, mês que vem.

O velho e querido Augusto, o guilhotina. Joga à moda antiga. Paleta redonda, sorriso no rosto e a diversão em primeiro lugar. Não fez um bom ano e não tem treinado muito, deve ficar em terceiro nesse grupo.

Grupo B: Félix (Santa Cruz), Ribeiro (Aliancense) e Travassos (Travassos Corrêa)

Em um grupo que tem o técnico Félix e o eficaz Ribeiro, Travassos caiu de enxirido. Coitadinho do Hipogrifo. O grande confronto desse grupo ficou logo para a primeira hora de disputa, o jogo entre Félix e Ribeiro.

Félix, joga que parece estar segurando uma pena. Os botões flutuam com maestria no tablado. O time todo é extensão do seu técnico e técnica é o sobrenome de Félix. Joga bonito, equilibrado e no ataque. Se estiver em um dia bom, briga para ser líder do grupo.

Ribeiro, quer provar que Aliança manda em Pernambuco. Depois do filho alcançar o Ouro, quer ficar com a Prata.

Ribeiro, ficou no quase nessa temporada. Não conseguiu chegar ao Octogonal final para tentar defender seu título. Uma frustração, talvez, maior que ficar nas últimas colocações. Menos mal que foi o filho dele, o jovem e promissor Ansellmo (São Paulo), que levantou a taça. Briga com Félix para ver quem fica com o primeiro lugar no grupo.

Travassos, coitadinho dele...Voltando de um período de 10 anos longe do botonismo, treinando pouco, adaptando-se ao novo time, deve ser o saco de pancadas do grupo. Se passar, é um milagre em forma de zebra listrada de sangue e ouro. 

Grupo C: Adriano (São Paulo), Belletti Pernambucano (Black Nike) e Zé Luís (América)

Esse grupo é curioso. Tem, de cara, um clássico aliancense, entre Belletti e Adriano. Depois, os dois pegam o baluarte da velha escola botonística pernambucana, Zé Luís. Um grupo em que as vagas estão em aberto.

Adriano, participou de forma tímida de uma etapa do Pernambucano, apenas. Temos poucas informações dele. Sabemos que ele pegou emprestado o timaço campeão Ouro, e umas dicas de Ansellmo. Então, é bom ficar em alerta com ele.

Belletti, é um cara simpático, amigo, leal, e tem como força, as defesas que faz. Não pensem que bola difícil é quase gol. O camarada vai lá e complica. Fez uma das etapas de maneira primorosa, depois, caiu um pouco. As notícias dão conta que ele não parou de treinar, então, um perigo ao adversário.

Zé Luís e seus sete atacantes, querem mostrar que o velhinho é quem manda nesse grupo.

Zé Luís, é o camarada que mais inspira-nos a curtir o jogo. Querido por todos, da mesma forma que o América dele é o time de todos os pernambucanos. Joga de maneira clássica, com paleta redonda e sete atacantes. Isso mesmo. Sete atacantes lhe azucrinando o juízo. Tem jogado o fino do botão e faz frente a qualquer um. Interessante é que não tem bola perdida para ele, que faz gols mágicos, vai brigar com os moços de igual para igual. E ninguém brinque com o velhinho.

Grupo D: Hélio (Santa Cruz), Dilton (Criciúma) e Benício (B. Mönchengladbah)

Um dos grupos mais equilibrados. Todos tem grandes chances. No entanto, com Hélio e Dilton, treinando muito, é difícil Benício chegar à segunda fase. No entanto, o querido goianense, ainda tem muito carvão para queimar no botonismo e já tirou muito coelho da cartola. Portanto...fiquem de olho.

Com Hélio, a Cobra vai fumar, lá no Mundão do Arruda.

Hélio, é um dos maiores entendedores do botonismo. Trata os jogadores com respeito e dedicação. Cada um, em seu time, tem sua personalidade e tem liberdade para exercê-la. Assim, ele pode treinar muito uma jogada e seu jogador não executá-la de forma objetiva. Na defesa é fortíssimo. No ataque, peca demais nas finalizações. Tem dias em que enfia cinco gols no adversário. Noutros, perde cinco gols feitos. Como estará na competição, só ele sabe. O certo é quem tem jogo para chegar em primeiro.

Dilton, é o nosso designer roqueiro de plantão. Tem jogado muito bem, dando calor nos adversários. No entanto, não consegue uma sequência de treinos, jogos e competições, capaz de lhe colocar noutro patamar. Briga pela segunda vaga.

Benício, é o goianense mais cabra-macho e simpático do Brasil. Acostumado com a música entoada pelas tradicionais bandas Curica e Saboeira, ele pretende jogar por música e fazer seus adversários dançarem na disputa da Prata. Joga amarradinho na defesa, quase intransponível, mas não se esquece de dar calor no ataque. Principalmente, no início do jogo. Tem grandes chances de passar de fase, principalmente se jogar com sua experiência contra os moços.

Agora, é aguardar os embates e curtir cada momento. Nossos heróis, terão sempre espaço no PEnoFutmesa. Que vença o melhor.

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