sábado, 30 de novembro de 2013

Jorge fez que foi, não foi e acabou "fondo"

O velho e querido Zé Luíz (América-PE), entregou a Taça de Prata para o campeão, Jorge (B. Dortmond), o ressacado.

A Taça de Prata de Pernambuco, veio para ficar. Uma competição de alto nível, com jogos maravilhosos, muita descontração e congraçamento, que teve emoção do início ao fim. E, no final das contas, Jorge Nogueira (B. Dortmond), fez que foi, não foi e acabou "fondo".  Ele ajudou a organizar a competição, retirou o nome na quinta-feira, encheu a cara na sexta e, por conta da desistência de Benício (B. Mönchengladbah), por motivos de saúde, Jorjão, teve que comparecer na federação. E, movido à álcool, Jorge, foi impecável a ponto de levantar o título.

Um jogo duríssimo, esse foi o confronto entre Josafá (de boné) e Marcelo.

Por sinal, o torneio sofreu um pequeno atraso para dar tempo de Jorge, tomar um banhinho para curar a ressaca. Com a anuência de todos os colegas que, desportivamente, aceitaram a ideia de aguardar o amigo.

Primeira fase

A primeira fase, foi muitíssimo disputada. Cada lance, cada jogada, cada gol, era comemorado. Todos estavam muitíssimo focados e esperançosos no título.

Grupo A

Zé Luís e Augusto, que jogou muito, mas não classificou-se à segunda fase.

Nesse grupo, apenas um gol foi marcado nas três partidas. E foi do homem mais retranqueiro do botonismo pernambucano, Marcelo Catenaccio (Napoli), na vitória por 1x0, contra Augusto (Botafogo). As duas partidas de Josafá (Náutico), contra os dois colegas, terminaram em 0x0. Com isso, Marcelo, passou em primeiro do grupo, ficando Josafá em segundo.

Grupo B

Félix, levou virada na primeira partida mas, no peito e na qualidade, conseguiu levar seu Santinha à segunda fase.

Os prognósticos foram confirmados e Ribeiro (Aliancense) e Félix (Santa Cruz), passaram em primeiro e segundo lugares, respectivamente. A surpresa aconteceu com a boa evolução de Travassos (Travassos Corrêa), que foi osso duro de roer. Na primeira rodada, Ribeiro, começou perdendo para Félix, mas se impôs e virou o jogo para 2x1. Na segunda rodada, uma partida duríssima, com poucas chances reais de gol. Pelo menos até o início do segundo tempo, quando Travassos errou uma passada de bola e Ribeiro não perdoou: 1x0. Mas Travassos lançou-se ao ataque e, após muita pressão, foi agraciado com o gol contra de Ribeiro, empatando a peleja em 1x1. Na última rodada, Travassos, jogava pelo empate contra Félix, mas esse foi muito mais eficaz nos chutes à gol e venceu por 2x0.

Grupo C

Jogão entre aliancenses, Adriano (de branco) e Belletti. Sentadinho, Zé Luís, que não alcançou a classificação.

Esse grupo, foi duríssimo. E gol, apenas na última rodada, quando Adriano (São Paulo), bateu Zé Luís (América-PE), por 2x0. Nas partidas de Belletti Pernambucano (Nike), só 0x0. Com isso, Adriano, passou em primeiro, ficando Belletti em segundo lugar.

Grupo D

Dilton, jogou bem, mas vacilou. Também, pegou Jorge, inspirado e Hélio, com Caça-rato.

No grupo mais ofensivo de todos, Jorge (B. Dortmond), já demonstrava que tinha força para ser o campeão - como de fato, foi. Saiu em primeiro do grupo, com uma mega(sena) goleada para cima de Hélio (Santa Cruz), por 6x0, e um empate em 1x1, contra Dilton (Criciúma). Hélio, no entanto, bateu Dilton, por 2x1, alcançando a segunda colocação.

Segunda fase

Marcelo, jogando pelo empate. Resultado? Ninguém faz gol.

Marcelo Catenaccio, por ter melhor campanha, jogava contra Félix, pelo empate. Como o apelido mesmo dizia, "catenaccio", Félix, não conseguiu transpor a melhor defesa de Pernambuco, e o jogo correu para o 0x0.

Ribeiro, sorriu à toa, contra Josafá. Foi muita catimba para garantir a classificação.

Ribeiro, também jogava pelo empate contra Josafá. Em uma partida muito aguerrida e disputada, teve como o equilíbrio a tônica da partida. Só no final do segundo tempo, Ribeiro, fez o placar ser alterado para 1x0. Aí, foi só aguardar o final da partida.

Hélio e o seu Santa Cruz, reverteram vantagem contra Adriano. Jogão.

Adriano, foi o único que jogava pelo empate que não conseguiu a classificação. Pegou pela proa Hélio, enfezado com a "buchuda" que levou de Jorge. E, no clássico Tricolor, entre São Paulo e Santa Cruz, Hélio levou a melhor e venceu por 2x1, chegando a abrir 2x0.

Que carinha sem vergonha...Esse é Jorge, movido à álcool, detonando Belletti.

Na última partida, Jorge, fez balançar a muralha amarela e, mesmo jogando pelo empate, aplicou 3x1, em um atordoado Belletti.

Semi-finais

O terceiro gol do rolo-compressor de Jorge sobre Marcelo.

Nas semi, dois jogos fantásticos e de muita técnica. Marcelo, jogava precisando da vitória contra Jorge, e abdicou de sua maneira clássica de jogar. Resultado: 3x0, para Jorge. O homem tava demais, fazendo levantar a galera.

Em outro jogão, Ribeiro, bateu Hélio, mesmo jogando pelo empate.

Na outra semi, Ribeiro, jogava pelo empate contra Hélio. A partida foi duríssima, com Hélio jogando o fino da bola. No entanto, como se lançava muito ao ataque, a defesa ficou vulnerável. Isso, na frente de um campeão Pernambucano, é temerário. No final, mesmo jogando pelo empate, deu Ribeiro: 1x0.

A grande final

Em uma final fantástica entre dois titãs, Jorge e Ribeiro, terminaram nos pênaltis.

E na grande final, dois técnicos de estilos diferentes mas campanhas idênticas, três vitórias e um empate, até a decisão. Campanha igual, significava uma final no famoso "pau à pau", sem vantagem para nenhum dos dois lados. O jogo, acompanhado por muitos botonistas, foi primoroso. Jogadas lindas, de defesa e de ataque, levava a platéia ao delírio. Jorge, avassalador, fez um golaço, abrindo a contagem. Mas Ribeiro, não desistiu e chegou ao empate no final do jogo. 


Jorge, abre o placar da final, com golaço. Seria prenúncio de outra goleada?

Mas Ribeiro, tava forte e chegou ao empate, levantando a galera aliancense.

Com o empate em 1x1, a partida foi para os pênaltis. Aí, muito tranquilo, Jorge, foi bem melhor, vencendo Ribeiro, por 3x1, e levantando a Taça de Prata. 

Layette, fantasiado de CR7 ( o de Madrid), entrega a taça de vice-campeão à Ribeiro.

Na ordem da esquerda à direita: Marcelo, o único careca com moicano (quarto lugar), Hélio, o fã de Caça-Rato (terceiro lugar), Ribeiro, o manda-chuva do Aliancense (vice-campeão) e Jorge Rolo-compressor movido à álcool (campeão).



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