domingo, 12 de janeiro de 2014

Um brilho no olhar

Futuro craque do futmesa desfila seu talento no campo do Santinha.

Quanto custa ver um brilho no olhar? Ver e ir além, sentir a emoção desse brilho? Nada supera o que vimos, ontem, no projeto Futebol, Café e Arte, que serviu para fazer os olhos de marmanjos à criancinhas brilharem, com um ambiente pensado para emocionar os amantes do futebol, com muitas relíquias, debates, História e causos e o nosso maravilhoso desporto, o futebol de mesa.

Quem entrava, via logo varais com camisas lindíssimas e históricas, utilizadas por grandes nomes em momentos decisivos para a História de seus clubes, na exposição dos Camiseiros de Pernambuco. Logo depois, se deparava com os dois campos do departamento de futebol de mesa do Santa Cruz. Em volta deles, homens feitos, mulheres e muitas crianças, esqueciam os games e demonstravam avidez por aprender a jogar esse jogo diferente. Um jogo real. 

Lucas, o galeguinho da esquerda, já pediu antecipação dos presentes do dia das crianças, aniversário e Natal.

Lucas, 8, um paraibano de férias no Recife, teve momentos inesquecíveis jogando botão. Os olhinhos brilhavam e um sorriso incontido insistia em ficar grudado na face daquela criança de oito jogos e que jamais havia jogado esse jogo mágico. Vibrava, como outras crianças e tantos homens adultos. E a alegria do botonista é ver essa semente sendo plantada e a terra em que se está plantando sorrir receptiva. Ao ser perguntado se gostava mais de game ou de futebol de mesa, não titubeou. "Esse jogo".  E o motivo? "Nesse jogo quem faz o gol sou eu mesmo". 

Tão jovem e tão sábio, esse Lucas, que convenceu até sua mãe, Ada, a jogar. A empolgação foi grande e ela já quer encomendar dois campos e alguns times para Lucas, o irmão dele e a molecada da rua. Sem dúvidas, bons momentos virão para Lucas, e para o botonismo.

Outro caso de amor ao futmesa, foi ver Ronaldo e sua esposa, vibrando com o jogo. Jogaram juntos e riram muito. E ele disse que era ela a melhor jogadora. Pegaram informações sobre as regras e prometeram ir com o filho a um dos clubes de futmesa de Recife.

Seleção que luta pelo bem do futmesa. Em pé: Armando Pordeus, Marcelo Pitanga, Normando, Pentinho, Layette e Marcelo Cavalcante. Agachados: Dilton, Carlos Alberto, Adonis, Travassos e Renato.

São eventos desse tipo que os clubes de futmesa do estado devem estar juntos, dedicando seu tempo e atenção. Assim, o PEnoFutmesa, tem a alegria de ter apoiado o Futebol, Café e Arte, contando com a incomensurável ajuda do Santa Cruz, Sport, Clube dos Amigos do Botão, FPFM, Armando Pordeus, Humberto Securão, Normando, Layette, Marcelo Pitanga, Carlos Alberto, Renato, Pentinho, Adones, Akiles, Dilton, Joãozinho, Claribenor, Turene. Unidos, todos os clubes, pessoas e regras, o botonismo só tende a crescer em Pernambuco. 

Momentos inesquecíveis:

Aldemir Teles Dema, representante do Governo do Estado, prestigiou evento, principalmente a exposição de futmesa.

Diretor de futmesa do Santa Cruz, Akiles Custódio, bate uma bolinha com gurizada.


Travassos, convocou Alexandre e Botelho, para jogarem futebol de mesa. Botelho fez até gol contra seu filho.

Marcelo Pitanga, de rosa, foi um tiozão para Lucas, até perdeu um jogo.

O universitário Rodrigo, ficou apaixonado pelo futmesa e deve jogar no Santa Cruz. Com sorte, ainda foi sorteado com uma camisa do Lovefutbol.

As mesas de futmesa estavam sempre lotadas.

Enquanto Renato (Sport), explica diferença de regras, Willian, proprietário da PE Retrô, admira exposição de futmesa.

Marcelo, Normando, Louzada (Camiseteiro) e Willian (PE Retrô), botam a conversa em dia.

Carlos Alberto, de havaiano, na exposição de camisas antigas, ao lado do manto de Deuzuito.

Paradinha para um bom café. Botonistas comeram feito loucos.

























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