Euclides levanta Copa Pernambuco

Euclides (Santos), melhorou desempenho na hora certa. Será que dá para levantar o título Pernambucano?

De forma invicta, Euclides (Santos), finalmente chegou no lugar mais alto do pódio nesse ano. Foram seis vitórias e dois empates e, melhor, um crescimento do nível do seu jogo na hora mais importante do ano: na reta final.

A competição foi de altíssimo nível. Com briga incessante por cada ponto e, pela primeira vez no ano, os gigantes do botonismo pernambucano não deram chances ao azar e não tivemos nenhuma surpresa nos grupos. Euclides, por exemplo, classificou-se sem dificuldades e com 100% de aproveitamento na primeira fase.

Na segunda fase é que o caldo quase entorna. O santista pegou Félix (Santa Cruz) e Claribenor (Náutico), e empatou com ambos, conseguindo a classificação em segundo lugar, tendo Félix em primeiro.

Por coincidência, Euclides e Félix se enfrentaram nas quartas-de-final. No total geral, Euclides estava em terceiro, com 11 pontos, enquanto Félix, em sexto, com 10 pontos. Essa diferença mínima foi o suficiente para Euclides jogar pelo empate. Mas nem precisou se utilizar desse critério. Ao contrário do jogo na fase anterior, que foi duríssimo e terminou em um empate em 1x1, o Santos se impôs e aplicou 3x0, no Santinha.

Bater um grande adversário, foi a senha para todos se ligarem que o campeão estava voltando com forças sobrenaturais, algo que sempre lhe fora peculiar.  Na semi-final, pegou pela proa o fenômeno André (Sport), e jogando pelo empate, novamente se impôs e venceu por 2x1, em um grande jogo.

Tom, chegou à final.  Jogou como nunca e foi vice, como sempre. Estamos na torcida pela quebra dessa sina.

Na grande final, enfrentou Tom (Palmeiras), que havia eliminado Ansellmo (São Paulo), no derby aliancense. Muitos pensaram que, por ter eliminado o fortíssimo Ansellmo, Tom estava, finalmente, pronto para levantar a taça de campeão e acabar a sina de vice.

Porém, do outro lado estava Euclides, virado no mói de coentro. Em jogo bastante disputado, com dois grandes batalhadores em campo, o velho Euclides reapareceu e, mesmo jogando pelo empate novamente, bateu Tom, que voltou a ficar em segundo em um torneio. Um título muito comemorado, pois fez Euclides se aproximar dos líderes em pontuação e entrar na briga pelo título do octogonal final do Pernambucano.