Téssio, é o primeiro potiguar a levantar o Benão. Papai Diógenes é todo alegria.
E não teve para ninguém, Téssio, um dos maiores talentos nordestinos do futmesa, levou para o Rio Grande do Norte, a taça de campeão do VI Benão. O garoto jogou muito, mesmo não tendo iniciado bem a competição. Porém, nas partidas eliminatórias, engrenou, passando por Josafá (Náutico), o vice-campeão nacional, Carlos Alberto (Sete de Setembro) e, na final, derrotar Normando (Barcelona), nos pênaltis (3x1), após empate em 1x1.
O jogo final foi de fazer tremer Aliança. Normando, com uma campanha madura e consistente tecnicamente, tentava alcançar o bicampeonato do torneio. E este, ainda no primeiro tempo, saiu na frente em uma partida em que não existia vantagem alguma, pois as campanhas foram iguais em pontuação.
Normando, fez um jogo impecável, ao menos até o último lance do jogo.
Na segunda etapa, Téssio, mostrou que está em uma fase magnífica e, realmente, é um dos melhores botonistas do Brasil. Partiu para cima, acuando Normando em sua defesa. Mas o barcelonista se mantinha seguro em sua defesa, rechaçando todas as investidas do potiguar. No entanto, faltando poucos segundo para o final da partida, Téssio, conseguiu uma jogada que lhe deixou na cara do gol. Na mente de todos, a lembrança do último Recifumesa, quando o irmão de Téssio, Tiago, perdeu o gol que lhe daria o título. No entanto, era a tarde de Téssio, que demonstrou frieza e destreza para, no último lance do jogo, estufar as redes pernambucanas.
Nos pênaltis, Normando teve um desempenho sofrível, só conseguindo assinalar um único tento. Melhor para a galera potiguar que quebrou uma sequência de cinco títulos pernambucanos. Melhor ainda para o futmesa de Aliança, que consolidou totalmente o Benão, que tornou-se a segunda maior competição aberta da modalidade no estado, atrás do já tradicional Recifumesa.
Assim, parabenizamos a todos os 26 participantes do Benão, por suas participações e, em especial, à excelente organização da turma de Aliança, cidade que vem se tornando um celeiro de novos talentos para o botonismo pernambucano.
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