quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O último estadista - Sergio Travassos


Aqui é um espaço para divulgação do nosso desporto, o futmesa. No entanto, não separo a política de nada. Somo seres políticos, acima de tudo isso. Por isso, em cada ato, em cada letra, em cada palavra, aqui no blog ou na vida real, somos políticos. Devemos ser políticos. 

Portanto, abro espaço aqui no PEnoFutmesa, para velar o último estadista do Brasil. Pessoalmente, coloco-o, com todas as diferenças políticas, no patamar de JK, Getúlio Vargas e Lula. Podem procurar na memória, duvido que consigam encontrar outro nome no, tão fraco de raciocínio, nosso Brasil. 

Não tive o prazer do convívio pessoal com ele, mas já me sentia atraído por sua postura, inteligência, manobras políticas. Foi o único estadista em um século do BRA (apesar de considerar a todos estadistas citados, sei bem o que cada um representou e me confiava mais em Campos). 

Gosto de aprender e aprendi de longe, pelo noticiário, assim como acompanhei, da TV Jornal, quando trabalhava lá, o governo de Miguel Arraes. Na campanha de Paulo Câmara - que me fez ausente do blog, pude perceber outras qualidades nele. 

Confesso, sempre fico cético diante das coisas, apesar de enfiar a cabeça em tudo. Com ele, o ceticismo foi-se de forma rápida.  Porém, é nas grandes perdas, os grandes traumas, as grandes rupturas, que temos a separação  dos homens, dos meninos (como dizem). Alguns, apenas choram, outros, se levantam rapidamente, mesmo com as lágrimas escorrendo dos olhos, e seguem em frente. 

Ainda estou incrédulo. Mas sei que a melhor homenagem de todas que poderemos dar a esse pai de família amoroso, líder incansável e estadista por natureza, é seguir firme, empunhando as bandeiras do trabalho constante, da educação, do socialismo, da ética, da resiliência. Enfim, seguir lutando para Pernambuco se fortalecer, para o Nordeste se impor e para o Brasil se colocar no rumo. Nunca vou desistir do Brasil, da mesma forma que jamais desisti do futmesa e jamais desistirei de mim.

O meu LUTO por Eduardo Campos, não é apenas pesar, é LUTO do verbo LUTAR. Penso que devemos transformar-nos e seguir lutando, em cada instante de nossa existência terrena e além.

2 comentários:

  1. Tinha minha admiração por ser um homem de família, instituição esta que anda acabando com a dita modernidade. Uma pena.

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  2. Prezado Sérgio. Comungo com todo esse sofrimento que o povo pernambucano está passando. Dudu em pouco tempo se tornaria um grande estadista. Era só esperar! A alguns amigos, meses atrás, confidencie que ainda não seria a hora de montar no cavalo. O ideal seria aguardar chegar 2018 e aí sim o cavalo estaria selado, prontinho para ser cavalgado. Infelizmente, essa antecipação lhe foi fatal. Perdeu Pernambuco, perdeu o Brasil, perdemos todos nós. Que Dudu descanse em paz!

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